
"Those dreams that on the silent night intrude, and with false flitting shapes our minds delude ... are mere productions of the brain. And fools consult interpreters in vain."
Jonathan Swift, On Dreams
Como já aqui foi referido anteriormente, os sonhos são meras produções do cérebro. Assim, todos aqueles que tentam dar-lhes uma interpretação transcendente não fazem do que enganar-se a si mesmos. Não poderemos nunca encontrar explicações objectivas para algo que reside apenas no nosso subconsciente.
É através dos sonhos que descobrimos os nossos próprios sonhos. É através deles que podemos imaginar uma realidade alternativa. Muitas vezes passamos os dias a tentar tornar essa realidade alternativa que sonhamos na própria realidade. Talvez isso seja o que nos faz viver. Porque sonhar é viver.
Apesar de o que sonhamos não se transformar exactamente na realidade, existem momentos em que a fronteira entre esta e o sonho é mais ténue. Os dejá-vu são muito recorrentes. Não existem só aqueles em que nos lembramos de algo que se passou na realidade mas, também, aqueles em que nos lembramos de algo que sonhámos.
Joana B e João Cruz