terça-feira, 27 de novembro de 2007

Sonhos, Realidade e Dejá-Vu





"Those dreams that on the silent night intrude, and with false flitting shapes our minds delude ... are mere productions of the brain. And fools consult interpreters in vain."


Jonathan Swift, On Dreams



Como já aqui foi referido anteriormente, os sonhos são meras produções do cérebro. Assim, todos aqueles que tentam dar-lhes uma interpretação transcendente não fazem do que enganar-se a si mesmos. Não poderemos nunca encontrar explicações objectivas para algo que reside apenas no nosso subconsciente.


É através dos sonhos que descobrimos os nossos próprios sonhos. É através deles que podemos imaginar uma realidade alternativa. Muitas vezes passamos os dias a tentar tornar essa realidade alternativa que sonhamos na própria realidade. Talvez isso seja o que nos faz viver. Porque sonhar é viver.


Apesar de o que sonhamos não se transformar exactamente na realidade, existem momentos em que a fronteira entre esta e o sonho é mais ténue. Os dejá-vu são muito recorrentes. Não existem só aqueles em que nos lembramos de algo que se passou na realidade mas, também, aqueles em que nos lembramos de algo que sonhámos.
Joana B e João Cruz

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Salvador Dalí "O Sono"




"But only in their dreams can men be truly free. 'Twas always thus, and always thus will be."



John Keating (Dead Poets Society)









Todos os homens só encontram a verdadeira liberdade nos seus sonhos.

O nosso projecto retrata a dualidade entre a realidade e o sonho. Aquilo que desejamos e aquilo que possuímos. O sonho está apenas fechado à censura, o sub consciente apodera-se de nós e libertamo-nos de preconceitos e barreiras. O sonho revela o mais íntimo de cada um e a verdadeira liberdade é atingida. O impossível não faz parte do vocabulário dos sonhos.







Morfeus

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

A Importância dos Sonhos

I have always been amazed at the way an ordinary observer lends so much more credence and attaches so much more importance to waking events than to those occurring in dreams... Man... is above all the plaything of his memory.









Andre Breton







Abro este post de novo com uma citação, já que é mais fácil citar referências que criá-las. Neste caso, Breton traduz bastante bem uma lição poderosa sobre sonhos. Substimar o poder dos sonhos na nossa vida é negar todo o nosso lado irracional, que lida e armazena os nossos desejos mais secretos.
O subconsciente capta e processa todas as nossas sensações a uma velocidade muito superior à do consciente. E quando este último adormece, o primeiro explode em sonhos fantásticos, por vezes aterradores, por vezes espectaculares, mas sempre reais. Reais, não para a noção de realidade que temos quando vivemos acordados, mas para a noção de realidade que criamos e destruímos quando sonhamos. Negar isso, esquecer os nossos sonhos, desligarmo-nos dessa parte tão intrinseca a nós próprios, é condenarmo-nos a nunca nos percebermos, a bater sempre contra os mesmos medos e a ceder aos nossos desejos.

(yey, o meu primeiro post)



Posso também dizer que vamos ganhar o óscar? (só para dar um ar mais informal aqui ao post)

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

"So many of our dreams at first seem impossible, then they seem improbable, and then, when we summon the will, they soon become inevitable."
Christopher Reeve
Nos sonhos o impossível não existe. Voar é tão natural como caminhar. Quando sonhamos, vemos um filme cujo realizador, actor e espectador são um só: Nós.
E o que projectamos? Os nossos medos, desejos, esperanças, ambições, ou mesmo cores, sons, experiências, texturas, reflexos de quem somos, fomos ou nunca chegámos a ser.
E à medida que mergulhamos nos nossos sonhos, percebemos que o impossível se torna o inevitável.
Não é por acaso que o Cinema é a industria dos sonhos.
Cristiana Gouveia
Joana Cruz
Joana Bravo
João Cruz
João Soares
Maria Silva
Miguel Santos
Sandra Ferreira